
— Fiquei conhecido no Brasil de uma maneira ruim, que não queria, por causa daquele pênalti. Agora é mostrar meu futebol, que tenho talento. E pretendo fazer isso no Olaria.
Mas ele reconhece que é difícil se desgrudar da polêmica. Hoje, por exemplo, voltará ao Engenhão, estádio onde tudo aconteceu.
— Vai ser impossível não passar na minha cabeça aquela história. O mesmo estádio... Na hora que eu olhar para o gol... Mas, como eu já falei, agora é bola para frente.

— Não me arrependi. É a minha forma de bater. Sempre bati assim na Venezuela (ele defendeu o Deportivo Lara). Agora, quando tiver que bater outro pênalti, vou ter que bater diferente. Porque já fiquei conhecido, né? — disse o meia, que garante não ter ficado com qualquer tipo de trauma:
— Só não tive a oportunidade. Mas é o meu potencial. Sempre bati bem falta e pênalti. E vou continuar.
Não foi por desconfiança dos treinadores que as portas não se abriram, mas porque depois da polêmica demissão, em março, Leo só disputou mais três partidas. No mesmo mês, ele assinou com o CSA-AL. Só que logo sofreu uma lesão no púbis que o deixou fora dos gramados até dezembro. O Fluminense será seu segundo desafio neste retorno.
— Não podemos abaixar a cabeça. Temos que entrar para ganhar os três pontos — afirmou o jogador, mostrando que, com pênalti ou sem, quer dar trabalho.
Léo Rocha que fez um dos 4 gols da partida entre Fluminense 3x1 Olária, jogo válido pela 2a Rodada do Campeonato Carioca 2013
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